Salvador (BA) – O nome “Revolucionário” – ou “Revolution”, como também é conhecido nas redes sociais – se tornou um dos assuntos mais comentados da internet baiana desde a noite da última quinta-feira (29), quando um vídeo íntimo envolvendo o influenciador e uma mulher transexual vazou nas redes sociais.
O conteúdo, de teor explícito, viralizou rapidamente, mas a polêmica em torno do caso ganhou contornos ainda mais graves após a mulher afirmar que foi filmada sem consentimento, agredida e ameaçada durante o encontro com o influenciador. Segundo ela, o vídeo teria sido postado sem sua autorização, diretamente por ele. O influenciador nega as acusações e alega que a mulher é criadora de conteúdo adulto, tendo supostamente publicado o vídeo por vontade própria na plataforma Privacy.
Diante da repercussão, muitos internautas passaram a se perguntar: quem é “Revolution”?
“Quem é Michel Santos, o “Revolucionário”?”
O influenciador digital se chama Michel Santos, tem 23 anos, e é natural da Bahia. Ele soma atualmente mais de 550 mil seguidores em seu perfil principal no Instagram e mais de 660 mil em uma conta reserva. Seu conteúdo é voltado majoritariamente para o entretenimento, com vídeos de humor e comentários sobre o cotidiano.
Revolucionário ganhou notoriedade durante a pandemia da Covid-19, período em que muitos criadores de conteúdo explodiram nas redes sociais. Ele se destacou por participar da “Turma do Cristian Bell”, um grupo de influenciadores de Salvador conhecido por vídeos engraçados e descontraídos que rapidamente conquistaram o público jovem baiano.
Apesar da visibilidade, Michel costuma ser discreto sobre sua vida pessoal e evita expor relacionamentos, rotina familiar ou posicionamentos mais íntimos em suas redes.
Essa não é a primeira vez que o influenciador se envolve em polêmicas públicas ou cancelamentos virtuais. Internautas que o acompanham há mais tempo lembram de episódios anteriores em que ele foi acusado de comportamentos controversos, embora nenhum com a gravidade das atuais denúncias.
O caso em investigação
A mulher que aparece nas imagens não teve a identidade oficialmente revelada, mas publicou relatos nas redes sociais afirmando que foi coagida, maltratada e abusada durante o encontro. Em um trecho do desabafo, ela diz:
“Fiz um programa com esse elemento do satanás por precisão […] Fui agredida, fui totalmente maltratada, abusada, manipulada e forçada a fazer esse vídeo com medo do pior acontecer.”
A repercussão gerou manifestações de solidariedade à vítima e pedidos de investigação por parte de coletivos LGBTQIA+, influenciadores e ativistas. A Polícia Civil da Bahia ainda não confirmou oficialmente a abertura de inquérito, mas o caso ganhou dimensão pública suficiente para atrair atenção de autoridades e da imprensa.
O influenciador, por sua vez, segue negando as acusações, afirmando que o vídeo não foi publicado por ele e que tudo teria ocorrido de forma consensual.
Parece o cerou de 2019
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