Rio de Janeiro, RJ — A noite de domingo (02/11) na quadra da Império da Tijuca conseguiu a proeza de unir samba, polêmica, moralismo online e um toque de “meu Deus, isso realmente aconteceu?”. A atriz pornô e produtora de conteúdo Elisa Sanches foi coroada rainha de bateria da escola, e se alguém achou que seria tranquilo… bom, claramente não conhece o Carnaval carioca — nem a infernet.
A apresentação de estreia foi um caos delicioso: funk, vestido curto, ausência estratégica de calcinha e um samba no pé tão tímido que parecia ter vergonha de aparecer. Bastou o primeiro rebolado para as redes sociais entrarem em combustão instantânea.
Vídeos viralizaram em questão de minutos, acompanhados pelo tradicional coro digital do “isso é um absurdo”, como se o Carnaval fosse, desde sempre, um convento franciscano iluminado por luz de velas.
Uma mulher indignada escreveu:
— “Que absurdo, é muita falta de respeito.”
Outra, chocada comentou como se tivesse testemunhado um ritual proibido, não um ensaio de escola de samba. Uma terceira decretou que a Império da Tijuca “perdeu a essência”, como se a essência do Carnaval não tivesse nascido justamente da mistura entre música, sensualidade, rua e gente real.
No discurso de posse, Elisa revelou que foi chamada de última hora pelo presidente da escola, Thiago Carvalho — que aparentemente fez mais ligações insistentes do que cobrador de telemarketing. A atriz contou que estava voltando de “vários shows” (interprete como quiser) e, exausta, aceitou o convite mesmo assim. Prometeu, com um sorriso de quem sabe o tamanho do pepino que abraçou, que vai aprender a sambar.
Thiago Carvalho também não perdeu tempo: rebateu críticas dizendo que falta até subsídio pra colocar o carnaval na rua — e jogou farpa fina ao declarar que “se alguém quiser bancar alguém da comunidade no posto, é só avisar”. Traduzindo: dinheiro compra fantasia, mas não compra opinião que preste.
No fim, a verdade é simples: a Imperio da Tijuca está bem representada — e quem discorda que lute. Porque, gostando ou não, a escola conseguiu o que todas querem antes do Carnaval: visibilidade, barulho e gente comentando.
Mesmo que seja pra gritar, como muitos fizeram:
“Puta que pariu!”
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