Corrida, assalto e vídeo íntimo: o caso Jennifer vs. motoboy

A passageira Jennifer, 28 anos, registrou boletim de ocorrência acusando o motoboy da Uber, identificado como Carlos, de participação em um assalto que terminou não só com o roubo do celular dela, mas também com a exposição de vídeos íntimos nas redes sociais.

Segundo Jennifer, tudo começou quando ela chamou a corrida para voltar para casa. Durante o trajeto, uma moto se aproximou, um homem armado anunciou o assalto e levou apenas o celular da passageira. Só o celular dela, detalhe. A suspeita aumentou quando o motoboy, segundo a vítima, pareceu hesitar ao acelerar e não reagiu em nenhum momento. Depois, se recusou a ir à delegacia prestar depoimento.

A situação ganhou contornos ainda mais graves quando vídeos íntimos de Jennifer e de uma parente, supostamente sua irmã, começaram a circular em grupos de WhatsApp.

Vídeos da outra parente de Jennifer também no celular.

Do outro lado, Carlos nega qualquer envolvimento. Em depoimento, disse ter sido tão vítima quanto a passageira, já que o bandido teria ameaçado os dois. Para reforçar sua versão, apresentou um “currículo” de motorista: mais de 5 mil corridas e avaliações positivas no aplicativo. Além disso, registrou um BO por difamação, alegando ter sido injustamente taxado de criminoso e relatando que vem sofrendo ameaças online — porque, em 2025, linchamento virtual é mais rápido que investigação policial.

Resta à polícia descobrir quem está falando a verdade: a passageira desconfiada ou o motoboy que jura ser apenas um coadjuvante azarado. Até lá, o caso segue com mais perguntas do que respostas — mas com uma certeza: em Salvador, até corrida de aplicativo pode terminar em escândalo.


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Comments: 0Publics: 17Registration: 24-02-2025

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